sexta-feira, 28 de setembro de 2012

República do coração indomado (Paulo Barroso)

Sempre que a vida me escapa
Penso lembranças de ti    
Em que distancias te escondes?         
Em que planeta andarás?   


Será que ainda combates         
Engenhos de vento e de luz
Será que apenas cansaste 
como o resto de nós            

Bem que souberas   
De alguma qualquer maneira  
Todos se ajustaram    
Todos se tornaram
O que se esperava de nós      

Apenas tu não – não te ajustaste jamais

Saúdo a ti, comandante 
Galopas o teu Rocinante, 
Pelas cidades e campos
De um país estrangeiro

Saúdo a ti, camarada
Soldado civil desarmado
Trazes bem alto o estandarte
da República do Coração – Indomado

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