domingo, 27 de maio de 2012

O Amor na Literatura

Certamente o amor é o maior vinculo que pode existir entre dois seres humanos, seja
entre amantes, ou entre duas pessoas que simplesmente desejam compartilhar suas vidas,
sem nenhum desejo sexual entre os dois. Na literatura, o amor romântico é matéria comum,
é como o coringa sempre útil para lhe trazer as principais notícias ou elementos que se elevam para outro nível.

Na literatura, o amor tem ocupado lugares diferentes, ou seja, de acordo com os autores, o
palco da história e do gênero em questão variam os tipos de amor.


Um destes é o amor sensual, o que envolve relacionamentos onde a atração física e o prazer são o corpo de condução para a aproximação entre duas pessoas. Nas histórias em que você vê esse tipo de amor muitas vezes enfatizado na união dos corpos entre os dois amantes e os conflitos de propriedade aparecer. Além disso, se apaixonando e da absoluta necessidade de o corpo desencadeia uma história de amor são necessários para obter exclusivo e pode até mesmo fazer uso de engano.

Um exemplo deste tipo pode ser visto na peça "O Malandro de Sevilha e o convidado de pedra" de Tirso de Molina.

 O amor trágico é um outro tipo, e é caracterizado por histórias de amor proibidas onde os amantes deve enfrentar forças superiores que não aprovam a união. Entre os itens que aparecem nessas obras são os jogos de sorte, tragédia em todas as suas formas, a rivalidade entre as famílias, a solidão e a morte, especialmente, que defende imperiosa de impedir que duas pessoas que gostam de viver juntos para sempre. "Romeu e Julieta", a obra-prima de William Shakespeare, é um dos melhores exemplos deste tipo de amor.

Outro tipo de amor é o tirano, que está intimamente relacionado com a liberdade, ou seja, alguém é privado dele e se expressar. Um exemplo é "A Casa de Boneca" de Henrik Ibsen.

Finalmente a menção de amor cortês, que é representado pelo amor de um homem para uma mulher que incha. Há uma concepção da mulher e feminilidade que quase beira a perfeição. Mr. Man é uma história cruel e inflexível de que todos devem respeitar. A mulher não tem que dar de volta o amor de seu marido, mas quando isso ocorre aparece apaixonada história de amor de prazer carnal levava as almas para um outro espaço. A maioria das senhoras nos trabalhos que desenvolvem este tipo de amor, são esposas e mães respeitadas pelos filhos e marido, e também tem histórias quentes com outros homens (às vezes apenas um). Na "Divina Comédia" de Dante Alighieri ver uma história como esta, que está entre Paolo e Francesca.

Embora existam outros tipos de amor, especialmente em obras desta época, a maioria descendente de um destes tipos. Poderíamos até falar apenas de dois tipos de amor, o sensual, aquele onde o erótico e apaixonado é central, e onde o amado idealizado aparece como algo inatingível e é necessário usar os olhos da alma para chegar a perceber a sua verdadeira essência.




Difícil

Difícil de imaginar
Outro sol e outro luar
Tempos de paz e serenidade
Para toda a humanidade.

Difícil de ver
O sofrimento no rosto de muita gente
Que vive com queda de bombas desde manhã até ao anoitecer,
Por causa de gente que só tem ódio na mente.

Difícil de acreditar
Que tudo se resolve com guerra
Em que uma bala impede o povo de falar,
Impedindo assim de dar um rumo livre à sua terra.

Difícil de sonhar
Em algo bom e em harmonia,
Onde todos pudessem caminhar
Em segurança e somente com alegria.


Avenida dos Sonhos Perdidos

Caminho sem destino
Pela avenida do sonho perdido
Em que nada do que vejo faz sentido
E em que tudo é sombrio.

Encontro almas perdidas
Que desesperam por um fim anunciado
Onde não sentem mais as suas vidas
Por nelas nunca terem singrado.

Clima de terror,
Em que o pânico e o medo são uma constante
Onde nunca se ouviu a palavra amor...
Nem sequer por um instante.

Quem nela vive é rei
Do fracasso e da solidão,
O porquê? nem eu sei,
Talvez por não existir mais ilusão.

Sinto a tristeza que paira no ar
A conquistar o coração e a mente,
Como algo que pretende controlar
O que sente esta pobre gente.

E lá vou eu caminhando
Na ânsia de uma saída encontrar,
Passo a passo, lá vou sonhando,
A um lugar diferente chegar.



Subidas de Ouro Preto (Rosa Kim)


São Paulo lateja em minhas veias,
Mas agora consigo me desintoxicar.
Em um movimento alimentado pela arte,
Meu suor cai em cântaros para limpar
Meu organismo envenenado do doentio caos.

Ando pelas subidas de Ouro Preto
E observo seus muros lisérgicos,
Seu embriagar sem horas.
Vejo, que, embora concretas
É do abstrato, contidos nelas,
Que retiro todo o absurdo de sentir.

As formas ultrapassam meus sentidos
E assim como um ritmo meu,
Vejo que seus muros lisérgicos
Me mostram paisagens de uma liberdade estonteante.
Eles me libertam na medida em que  me aproximo
De mim mesma e que vivo no tempo
Sem me prender a ele..



Enfim Acordei............(Naaman Filho)


Preparei um buquê enquanto repartia pensamentos
Com as pedras e árvores (parceiros do caminho)
Mas o tempo longo e apressado
Incumbiu-se de arrancar pétalas de cada nome
Deixando a terra colorida e macia
Tal qual a tua pele em meus sonhos

Fato é que precisei de criatividade
Para poder manter a ideia de um presente
Então mergulhei em mim pelo topo da cabeça.
E arranquei as mil pétalas de Sahasrara
Fazendo com elas uma saia
Para incentivar o teu canto e a tua dança

Enfim acordei e fui ver o sol
E pensar nas coisas simples da vida
Nos meus filhos, nas minhas plantas,
Lembrando que em verdade nada é meu
Eu que pertenço a esta natureza
Liberto de amarras e algemas.

Eles Querem,,,,,,,,,,, (Naaman Filho)


Eles querem te humilhar
Querem te diminuir
Te expulsar sem direitos,
Da sociedade do comércio
Onde são vendidos livros de poesia
Onde são vendidos planos de saúde
Onde são vendidos o pão e a água
Cada vez mais caros
Cada vez mais caros.
Eles querem que você desista
Querem te ver mendigando
Querem ver tua derrota
Por uma vitória intelectual mesquinha
Querem a confirmação de que o mundo
É da forma como imaginam
Da forma como o apresentam
Em suas teses furadas
Eles querem o teu cadáver
No Jornal Nacional
“Um mau exemplo este merda maluco
Que diz ser poeta”
Querem tua vida estraçalhada
Teus restos emparedados]Como exemplo racional
Daquilo que não se deve seguir
Do resto do nada.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nós XV (Guilherme de Almeida)





Falam muito de nós. Quanta maldade,
quanta maledicência, quanta intriga!
"É um pobre sonho de felicidade..."
"É um romance de amor à moda antiga!"

"Isso não passa de uma história, que há de
acabar como todas..." E há quem diga:
"Já são muito mal vistos na cidade

aquele moço e aquela rapariga!"



Diz-se... E eu sinto, num trêmulo alvoroço,
que vou ficando cada vez mais moço,
que vais ficando cada vez mais bela...


Nosso mundo (fale o outro: pouco importa!)
fica todo entre o quadro de uma porta
e o retângulo azul de uma janela.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Laço e o Abraço (Mario Quintana)

"Meu Deus! Como é engraçado.

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço.


Uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não embola. Vira, revira, circula e pronto, está dado o laço. 


É assim que é o abraço (...)


Ah, então é assim o amor, a amizade, tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.


Enrosca, segura um pouquinho, mas não pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.


E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços.


Então o amor, a amizade são isso. Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.


Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço".

Indiferença (Guilherme de Almeida)


Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado passo.
E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado
Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
se quando passo, teu olhar me alcança
se meus olhos te alcançam quando vais.
Ah! Só Deus sabe! Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança. 
Daqueles tempos que não voltam mais!



A Boa Mãe


A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. 

Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. 

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.


Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso. 


Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. 


A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.


Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

ABRAÇO.... (Wagner Marins)


O meu ABRAÇO nos humildes
O meu ABRAÇO naqueles cujo teto é uma marquise
O meu ABRAÇO nos miseráveis, excluídos
O meu ABRAÇO nas crianças sujas debaixo dos viadutos
O meu ABRAÇO nas mulheres agredidas
O meu ABRAÇO nos expulsos de suas humildes casas
O meu ABRAÇO nos trabalhadores incansáveis em suas lutas
O meu ABRAÇO nos justos que lutam por dias melhores
O meu ABRAÇO nos amigos e amigas dignos como são
O meu ABRAÇO nos que comigo trabalham
O meu ABRAÇO nos meus filhos amados
EU TE ABRAÇO, UNIVERSO....

terça-feira, 22 de maio de 2012

Una mujer desnuda (Mario Benedetti)

Una mujer desnuda y en lo oscuro 
tiene una claridad que nos alumbra 
de modo que si ocurre un desconsuelo 
un apagón o una noche sin luna 
es conveniente y hasta imprescindible 
tener a mano una mujer desnuda. 

Una mujer desnuda y en lo oscuro 
genera un resplandor que da confianza 
entonces dominguea el almanaque 
vibran en su rincón las telarañas 
y los ojos felices y felinos 
miran y de mirar nunca se cansan. 

Una mujer desnuda y en lo oscuro 
es una vocación para las manos 
para los labios es casi un destino 
y para el corazón un despilfarro 
una mujer desnuda es un enigma 
y siempre es una fiesta descifrarlo. 

Una mujer desnuda y en lo oscuro 
genera una luz propia y nos enciende 
el cielo raso se convierte en cielo 
y es una gloria no ser inocente 
una mujer querida o vislumbrada 
desbarata por una vez la muerte.

domingo, 6 de maio de 2012

Tempo



Tempo que dá a vida o presente
Vida que sonha no tempo
E dele espera

Tempo que contempla a vida
Sua essência sua distinção
Em toda extensão

Vida que no tempo vai
Fazendo seu destino e se encontra
As vêzes no desencontro

Tempo poderoso, justo,
Chamado injusto
Mas sabe ser justo
Com as injustiças da própria vida

Tempo a esperança do mundo,
a solução pelo silêncio das lágrimas,
a terapia das dores,
do amor, da paixão,
o mar que navega o sonhador

Tempo que faz a vida viver
Vê a vida sofrer
Faz a vida sorrir
E vê-la morrer

Tempo é mesmo tempo!



Fruto das Ciências



Sou fruto das ciências

Sou ideia da filosofia
A minha vinda dependeu da biologia
Dela permaneço, com ajuda da medicina

Por ser humano, envolvo-me com a sociologia
Controlado pela psicologia
As minhas habilidades tem origem na pedagogia

Localizo-me na geografia, e
Narrado pela historia
Sou discípulo da ideologia

E dentro das ciências naturais vivo.


Pensamento



Que falem, que falem tudo de mim
Não serei aquela que de mim esperam ser
Porém, aceitar se não estiver certo
E perceber o bem que isso faz a mim
E as outras pessoas

É natural as pessoas serem diferentes
O importante é não deixar
Que essa diferença cair além da lógica!

O poeta é como o mar




A beira-mar
O mar fazia pequenas ondas
Na serenidade do vento
Contemplava aquela criação
Cheia de ação


Até o seu interior vi
Vi pelo seu tom cristalino
O mover de tudo


Foi quando pensei


Se existe uma criação
Que simboliza o poeta
Esta criação é o mar


O vai e vem das ondas
Deixam sinais na areia
Que marcam sua presença
Como palavras que vêem da alma
Denunciar seus sentimentos


A água em cristal
Em que tudo se observa
Tem como cortina no seu olhar
Que faz o coração transparente
Abertas aos raios de cada sol


Sua postura serena
Agitada pelas correntezas da vida
Disponível ao tempo
Num espaço completamente livre
Faz o mar no seu todo


O poeta é como o mar! 

O mundo vai onde ninguém sabe!



O mundo pede socorro
Lamenta sua essência, sua sobrevivência
A terra reclama da invasão a sua privacidade
Sem limite e cuidado

O mar agita e tira fora sua raiva
E a humanidade chora a tamanha brutalidade,

O mundo vai onde ninguém sabe

Homens assassinam suas sensibilidades
Perdem o amor, o expiro irmão
Sem piedade impedem o dever de viver de quem é irmão
Com normalidade vêem a crueldade

O mundo vai onde ninguém sabe

O imprevisível se torna possível
E tudo se forma se transforma

O mundo vai onde ninguém sabe!

Solidão



Amor longe
Solidão perto
Fatos passados
Pensamentos presentes
Vida parada
Mente em ação
Coração sofredor
Picadas no peito

Olhar profundo
Objeto fixo
Rosto infeliz
Lágrimas passeando
Céu triste
Água na terra
Janela transparente
Gotas rastejantes

Chuva era
Renascente sol
Vento aprazível
Orvalho no jardim
Plantas felizes
Anunciada noite
Parceira lua
Estrelas juntas
Noite feliz

Palavras Soltas



Aspira o silêncio a noite
Versos estrofe independente
Palavras soltam poema
Rimas sem morada, esquema

Até que no ruído do beijo
Deriva um lampejo
E revela no poema
Rima e esquema!

O silêncio é absoluto





Se falam do vento que carrega meus gestos
Falam de mim em dígitos,
Falam de mim como sal a mais na Ceia de natal
Falam inocente do que vêem no mal


Falam e falam,


Me tiram do calor humano e me chutam ao pólo norte
Sem ouvirem o inverso carente de ouvinte
Preso no silêncio do frio gelado


Permitam-se ao silêncio, aonde houverem mil palavras
Permitam-se as portas para as respostas


Permitam-se ao silêncio.

A idade se alongará na vaga dos oceanos




Quando o astro-rei emanar no céu
E não poder regalar mais uma luz para mim
Deixam o meu descanso apontar por si
A monstra que povoa aquele que fui eu

Num dialeto sem orações nem acenos
Nossa afeição sem idade
Se alongará na vaga dos oceanos,
E lá, regalaremos a luminosidade e a obscuridade da idade!


O sonho se inventará no fim




Há tantas outras coisas por onde há horizontes
se doar por um sonho seria dilapidar sortes
despidas acumuladas nos ventos

cada brisa uma manhã

esperar o ser que mora no sonho
não é viver, é imaginar

portanto, vou…

vou libertar a utopia que arranca o belo no dia
alcançar o mas original da existência humana
e versejar como quem de ser só ama
a vida do ar dos seres e o aspecto do dia

vou desprezar a cor do ouro
sentir a verdadeira riqueza da alma
no aroma das plantações sem ama

estou certo que assim, o sonho se inventará no fim


Viver



A vida é tudo que se vive a cada minuto, momentos seguros e inseguros, 
aqueles que sentimos não vivermos fazem parte 
deste misterioso fazer (viver), que nos surpreende de tempo 
em tempo.

Sentir que o mundo é o único lugar real para se viver pode até

ser um sentimento normal, mas esquecer que é por estarmos 
vivos que vimos o dia, a noite, as estrelas, o tempo e 
sentirmos que estamos  respirando não pode ser normal, embora a vida 
nos proporcione riscos de nele não continuarmos aqui é e será sempre 
o lugar verdadeiro para sermos todos alegres.

Mas como fazer para que essa alegria venha em nós?
Como o mundo pode ser alegre se todos esperamos e não fazemos?

Hoje estamos perdendo a sensibilidade, absorvendo o errado 

com maior facilidade. Será que não é possível contrariar isso? 
Quem sabe vencemos.

O mundo nos mostra todos os dias o que serve de exemplo 

para os nossos erros, ainda assim seguimos passos negros, 
cobrindo os nossos de desejos que parecem ser insaciáveis, 
muitas vezes lesando os outros.


A vida é muito mas prática do que toda a sua teoria, ser feliz é 

direito de todos, o jeito de como ser cada um de nós sabe, por 
isso cada um a seu toque procura sua felicidade respeitando a 
vida, a dor de cada sentimento, de cada procura, não como homem 
mas como humano, assim não entraremos em conflitos 
com o mundo ao nosso redor e isso é o que importa.


Viver é encontrar o que se quer ser e ter, e os imprevistos que 

cruzamos nesta caminhada nos ajudam a sermos mais fortes 
para continuar e se não podermos mas, o sol de amanhã nos 
ajudará a vivermos a nova realidade.

Mulher, és flor em forma humana



Não há diferença entre as flores e você, mulher
Porque senti seu cheiro no perfume das orquídeas
Vi nelas a sua beleza, são lindas e puras
O mesmo tom, a mesma naturalidade


Mulher, apalpei nas rosas sua sensibilidade
Encontrei um ar sereno, porem uma expressão forte


Fazes do mundo um viveiro aprazível
Onde contemplo a vida


Vejo na decoração que deste o jardim
O tempero na vida de um homem
Quando lhe tocas, quando lhe amas


Mulher, és flor em forma humana!