São Paulo lateja em minhas veias,
Mas agora consigo me desintoxicar.
Em um movimento alimentado pela arte,
Meu suor cai em cântaros para limpar
Meu organismo envenenado do doentio caos.
Ando pelas subidas de Ouro Preto
E observo seus muros lisérgicos,
Seu embriagar sem horas.
Vejo, que, embora concretas
É do abstrato, contidos nelas,
Que retiro todo o absurdo de sentir.
As formas ultrapassam meus sentidos
E assim como um ritmo meu,
Vejo que seus muros lisérgicos
Me mostram paisagens de uma liberdade
estonteante.
Eles me libertam na medida em que me aproximo
De mim mesma e que vivo no tempo
Sem me prender a ele..
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