domingo, 6 de maio de 2012

O poeta é como o mar




A beira-mar
O mar fazia pequenas ondas
Na serenidade do vento
Contemplava aquela criação
Cheia de ação


Até o seu interior vi
Vi pelo seu tom cristalino
O mover de tudo


Foi quando pensei


Se existe uma criação
Que simboliza o poeta
Esta criação é o mar


O vai e vem das ondas
Deixam sinais na areia
Que marcam sua presença
Como palavras que vêem da alma
Denunciar seus sentimentos


A água em cristal
Em que tudo se observa
Tem como cortina no seu olhar
Que faz o coração transparente
Abertas aos raios de cada sol


Sua postura serena
Agitada pelas correntezas da vida
Disponível ao tempo
Num espaço completamente livre
Faz o mar no seu todo


O poeta é como o mar! 

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