domingo, 6 de maio de 2012

O silêncio é absoluto





Se falam do vento que carrega meus gestos
Falam de mim em dígitos,
Falam de mim como sal a mais na Ceia de natal
Falam inocente do que vêem no mal


Falam e falam,


Me tiram do calor humano e me chutam ao pólo norte
Sem ouvirem o inverso carente de ouvinte
Preso no silêncio do frio gelado


Permitam-se ao silêncio, aonde houverem mil palavras
Permitam-se as portas para as respostas


Permitam-se ao silêncio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário